As “Casas Inteligentes” ou “Residências Automatizadas” são uma realidade presente no mercado de empreendimentos residenciais de alto padrão. Muitos são os benefícios trazidos aos usuários.

E cada vez maior o número de profissionais e empresas consultivas que surgem no intuito de suprirem os projetos, as vendas de equipamentos e a implantação de soluções nesse nicho de mercado. Este artigo traz uma análise sobre a carência de boas práticas na gestão dos projetos destas empresas e propõe o modelo do PMBOK Guide” (Project Management Body of Knowledge ou Universo do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos), do Project Management Institute – PMI, ao dia-a-dia dos escritórios de projetos de Automação Residencial.

Pretende-se dessa forma auxiliar na evolução dos índices de competitividade e eficácia das empresas consultivas deste promissor e dinâmico setor, para que as mesmas possam, através de um rigoroso gerenciamento de projeto, atender com qualidade os seus clientes.

1 INTRODUÇÃO

Os lares de hoje são bem diferentes dos de algumas décadas atrás, no que refere-se a tecnologias. A rápida evolução de produtos e equipamentos eletrônicos e da informática fazem da Automação Residencial uma realidade. Em uma residência moderna os sistemas eletrônicos que a compõem são subdivididos em várias disciplinas tais como: Iluminação, Audio-Video, Climatização, Segurança, Utilidades (irrigação, cortinas motorizadas, aspiração central, etc.), comunicação (rede-telecom) e infraestrutura física (cabos diversos para atender as múltiplas disciplinas). Estes subsistemas necessitam ser trabalhados de forma integrada, otimizada e acima de tudo observando parâmetros de máximo desempenho. Tendo em vista a complexidade desta tarefa é desejável que o cliente utilize-se de uma empresa de Engenharia Consultiva com expertise técnica e gerencial para assessorá-lo nesta área. O profissional ou empresa que faz este tipo de compatibilização de solução é caracterizado no mercado como “Integrador de Sistemas”. Segundo Muratori e Dal Bó (2013, p.23) “Os integradores cumprem atividades múltiplas como projeto, especificação, fornecimento, instalação, programação e pós vendas dos sistemas de Automação Residencial.”

Fica nítido que a adoção de boas praticas na gestão de projetos é fundamental para o sucesso do trabalho do Integrador.  De acordo com o Project Management Institute - PMI, em Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (PMBOK®, 2013), “o gerenciamento de projeto é a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de atender aos seus requisitos”.

Apesar das atividades dos Integradores serem de grande responsabilidade, exigirem múltiplas habilidades, capacidade técnica e domínio dos modelos de gerenciamento de projetos, existe uma constatação de que são poucos os profissionais e empresas, que atuam no mercado de Automação Residencial e que utilizam-se das boas práticas de gestão de projetos.  Um dos objetivos deste trabalho é diagnosticar as prováveis causas deste fator.

A SINAENCO – Sindicato da Arquitetura e da Engenharia Consultiva- chama a atenção dos profissionais de A&EC, sobre a responsabilidade de se elaborar um bom gerenciamento:

O planejamento adequado de um investimento, a solução bem estudada e projetada e o rigoroso gerenciamento do empreendimento são, portanto, responsabilidades das empresas de A&EC (Arquitetura & Engenharia Consultiva) e garantem economia de recursos financeiros e materiais, racionalização de processos e melhor qualidade de atendimento ao usuário final”. (SINAENCO, 2014)

Dessa forma, mais do que um diferencial, trata-se de uma obrigação, para as empresas consultivas de Automação Residencial, utilizarem-se das melhores praticas de gestão de projetos possível e ao seu alcance. Estas práticas, quando conhecidas e aplicadas, auxiliarão os profissionais e as empresas no ramo da domótica a atenderem com qualidade seus clientes, além de reduzirem seus custos de produção; melhorarem a produtividade das equipes; crescerem seu escritório garantindo a qualidade em seus projetos; formar uma visão interdisciplinar sobre gestão de projetos para que haja a integração entre as diversas equipes.

2 REVISÃO DE LITERATURA

A Associação Brasileira de Automação Residencial (Aureside) estima que existam, no Brasil, para o ano de 2015, algo em torno de 1.500.000 residências com potencial para serem automatizadas. Este mercado cresceu, nos últimos 4 anos, em média 300%, movimentando R$ 4 bilhões.

As residências de alto padrão são as que possuem um perfil que demandam maior necessidade de sistemas automatizados.

Os sinônimos para Automação Residencial são Domótica e Residências Inteligentes mas, o termo mais empregado no mercado é o primeiro:

No mercado brasileiro, a definição do termo “Automação Residencial” (A.R.) surgiu como herança do termo Home Automation utilizado no mercado americano. Isto ocorreu pelo fato de que, no Brasil, os primeiros sistemas voltados para a automação de residências eram oriundos de fabricantes americanos. Na Europa, o termo mais utilizado é “Domótica”, que resulta da junção da palavra latina “Domus” (casa) com “Robótica” (controle automatizado). Uma definição bastante interessante e que agrega também a ideia de integração de sistemas residenciais, pode ser resumida pela seguinte frase: “É um processo que, usando diferentes soluções e equipamentos, possibilita ao usuário usufruir o máximo de qualidade de vida na sua habitação”. (MURATORI; DAL BÓ, 2013, p. 17).

 

Por envolver conhecimentos avançados na área de elétrica, eletromecânica, eletrônica, informática, etc., os serviços demandados a um Integrador de Sistemas enquadram se no segmento que chamamos de Engenharia Consultiva:

“As empresas de Engenharia Consultiva ofertam serviços de natureza intelectual, técnicos especializados e customizados que otimizam e oferecem soluções de projetos de investimento em diversos segmentos (em especial indústria, construção, infraestrutura), agregando valor em todas as fases do projeto e, mais recentemente, também na implementação e na operação destes investimentos.” (ABDI, 2011).

Complementando a definição acima o SINAENCO (2011) nos esclarece que “Estas empresas (Engenharia Consultiva) planejam, determinam a viabilidade, projetam, gerenciam e acompanham o start up de empreendimentos físicos nos vários segmentos.”

Deste modo, podemos perceber que existem dois tipos de produtos ofertados pelas empresas de Engenharia Consultiva: soluções de projeto de engenharia e soluções de gestão e supervisão de obras.

Segundo Archibald (1977), “é benéfico reconhecer as diferenças entre o produto (ou resultados que estão sendo produzidos pelo projeto) e o processo pelo qual o produto esta sendo criado (ou gerenciamento do projeto)”.

Durante todo o ciclo de vida de um projeto o Integrador, coordenador ou gerente do projeto se envolverá com ambos os aspectos: Gerenciamento do Trabalho + Gerenciamento Técnico = Gerenciamento do Projeto

 

Sendo assim é indispensável que o Integrador, dentro das suas atribuições, conheça e utilize-se de boas praticas de gerenciamento de projeto.

Em 1987 o PMI (Project Management Institute-USA) publicou um guia que viria a se transformar num padrão universal para gerenciamento de projetos: “PMBOK Guide” (Project Management Body of Knowledge ou Universo do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos). A versão atual deste guia (5a edição) foi lançada em 2013 e contempla dez áreas do conhecimento. São elas: gerenciamento de escopo, gerenciamento de tempo, gerenciamento de custos, gerenciamento de qualidade, gerenciamento de recursos humanos, gerenciamento de comunicação, gerenciamento de riscos, gerenciamento das partes interessadas (stakeholders), gerenciamento de aquisições, gerenciamento da integração.

2.1 O Integrador de Sistemas

O mercado de Automação Residencial tem se mostrado bastante promissor e demandado um numero crescente de profissionais com qualificação para desenvolverem projetos neste seguimento. O nome que vem sendo adotado para designar este profissional é Integrador de Sistemas.

No exterior, esse profissional (ou pequena empresa) recebe o nome de Systems Integrator ou ainda Electronic Systems Contractor. Sua característica notória é de se tratar de um pequeno negócio, quando não de um profissional autônomo com equipes de instalação terceirizadas. Este padrão é dominante, uma vez que os projetos de sistemas integrados residenciais são extremamente personalizados, exigindo uma dedicação que só uma pequena equipe (e não um departamento de uma multinacional) pode dispensar ao usuário consumidor.”(MURATORI; DAL BÓ, 2013, p. 21).

Ainda, segundo Muratori e Dal Bó (2013), Integrador é aquele que:

  • Elabora o projeto integrado, baseado nas definições do empreendimento (caso de condomínios) ou nas necessidades de uma família especifica (residência unifamiliar).
  • Acompanha a execução da obra com o intuito de validar o seu projeto
  • Especifica fiação, equipamentos, softwares e interfaces de integração
  • Vende os equipamentos ou participa da contratação dos terceiros envolvidos
  • Supervisiona e/ ou executa a instalação
  • Supervisiona e/ou executa a programação e os testes (start up)
  • Garante o desempenho final do sistema integrado

Percebe-se que no perfil do Integrador de Sistemas, hora o mesmo assume papel de gerente técnico e hora assume papel de gerenciador do trabalho. Isso o caracteriza, portanto, como um gerente de projetos.

Segundo o PMBOK “os gerentes de projetos são responsáveis pelo atendimento de necessidades: de tarefas, necessidades de equipe, e necessidades individuais.” (PMI-PMBOK)

2.2 Carência de procedimentos gerenciais em empresas de Automação Residencial

Se por um lado tem sido demandado o perfil de gerente de projetos para o Integrador, por outro tem se percebido, no Brasil, uma quase inexistência da utilização das boas práticas PMBOK, nos trabalhos executados pelos mesmos. No exterior esta realidade é diferente visto que associações como CEDIA (Custom Eletronic Design & Installation Association) e também Infocomm já disponibilizam workshops, treinamentos, cursos e certificações, em parceria com o PMI (Project Management Institute), visando a qualificação de profissionais, com a visão de gerenciamento de projetos, para a integração de sistemas eletrônicos residenciais e corporativos. No Brasil é digno de nota o trabalho que vem sendo desenvolvido pela AURESIDE - Associação Brasileira de Automação Residencial – que criou um programa de Certificação de Integradores e que tem capacitado profissionais de todo o Brasil desde 2001. Desde então mais de 80 turmas já foram realizadas e o programa tem reconhecimento nacional. Gradualmente a AURESIDE vem introduzindo e abordando o assunto Gerenciamento de Projetos dentro da sua grade de cursos. Em meados de 2014 foi lançado por esta renomada associação o INSTITUTO DA AUTOMACAO. Em iniciativa inédita foi disponibilizado o curso Gestão de Projetos, com enfoque voltado aos profissionais da área de A.R. A expectativa é que no primeiro semestre de 2015 seja viabilizada a primeira turma.  

As empresas de Engenharia Consultiva em Automação Residencial são normalmente geridas e administradas pelos engenheiros / técnicos proprietários, que se por um lado possuem grande domínio técnico de sua formação nem sempre se prepararam para o gerenciamento do trabalho e do seu negocio. Este é um perfil típico de empresas de pequeno porte no seguimento de Engenharia.

A SINAENCO em seu relatório “Perfil do Setor de Arquitetura e Engenharia Consultiva”, edição 2013, apresenta a informação de que:   

“Do total de empresas existentes (52.657), 84,91% são de pequeno porte e encontram-se na faixa de 0 a 4 funcionários nos seus quadros, a maioria de sócios. Em geral, são empresas uniprofissionais que trabalham para clientes privados ou como subcontratadas de empresas maiores em contratos com o setor público. São, usualmente, caracterizadas como PJ – pessoa jurídica.”

Figura 3: Número de empresas por faixa de pessoal ocupado no segmento da Arquitetura e Engenharia 2011.

É comum em pequenas e médios escritórios de engenharia (e isso perpassa pelas empresas de A.R.), a mesma não adotar nenhuma técnica ou conhecimento de uma das dez áreas de gerenciamento de projetos do PMBOK:  

“Percebe-se que estas empresas são geridas e administradas pelos engenheiros e arquitetos proprietários que não possuem conhecimento suficiente sobre o tema e estes exercem todo o gerenciamento de suas empresas e seus projetos...”  

“Mesmo em se tratando de uma empresa de porte mediano, esta não adota, por falta de conhecimento, nenhuma técnica de gerenciamento de projetos. Seus projetos ou contratos são gerenciados pelos seus diretores ou sócios proprietários, que também desempenham a função de gerentes de projetos, e não executam nenhum plano de gerenciamento destes. Assim as atividades existentes e seus processos ocorrem de forma empírica, conforme a experiência prática de cada diretor, sem nenhum procedimento, conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas adequadas.” (JUNIOR, 2013)

A ausência de procedimentos adequados de gerenciamento de projetos traz consequências danosas, tais como: atrasos nas datas de entrega de projetos e serviços, modificações de escopos sem os devidos registros e aceites, carência de parâmetros de qualidade para execução das tarefas, incoerência nas informações e com isso retrabalho, prejuízos financeiros, e consequentemente frustrações de clientes e profissionais envolvidos.

2.3 Conceitos básicos da gestão de projetos.

2.3.1. Projetos

A palavra projeto, para muitos, lembra a construção de uma casa, de um avião ou o desenvolvimento de um software. Todos complexos e de longa duração, mas é conveniente ampliarmos a conceituação do termo. Projeto possui dois significados: quando corresponde ao termo design, é entendido como processo de projeto ou projetação; quando corresponde ao termo project, faz referência ao conteúdo da Gestão de Projetos.

Para o guia PMI (2013) projeto (project) é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado único. Adicionalmente, a nova NBR ISO 21500 (2012) -Orientações sobre gerenciamento de projeto - completa esta definição trazendo o seguinte conceito: “Um conjunto único de processos, que consiste em atividades coordenadas e controladas com datas de início e fim, empreendidas para atingir os objetivos do projeto”

2.3.2. Gerenciamento de projetos

O conceito de Gerenciamento de Projetos sofre pequenas alterações dependendo do ângulo de análise (operacional ou estratégico). No nosso caso vamos trazer a visão do PMBOK.

Segundo o PMI (2013), o gerenciamento de projetos é conceituado pela aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto para atender aos seus requisitos. O gerenciamento de projetos é realizado através da aplicação e integração apropriadas dos 47 (quarenta e sete) processos de gerenciamento de projetos, logicamente agrupados em cinco grupos de processo. Esses cinco grupos de processo são: Iniciação; Planejamento; Execução, Monitoramento e Controle e; Encerramento.

 

Apesar dos conceitos básicos de gerenciamento de projetos serem simples, na prática sua aplicação pode tornar-se complexa, devido grande quantidade de processos a serem envolvidas.

É importante que as empresas de Automação Residencial, ao buscarem as ferramentas de melhores práticas de gestão, adequem estas a sua rotina, mas com o devido cuidado de não tornarem complexas e burocráticas, em demasia, sua utilização.  O ideal é implantar métodos enxutos e bem estruturados. Abaixo um fluxograma simplificado dos quarenta e sete processos sugeridos pelo PMBOK.

 

Com isso objetivamos demonstrar que é salutar incorporar as boas práticas de gerenciamento de projetos do PMBOK® (Project Management Body Knowledge) ao dia-a-dia de um escritório de projetos de Engenharia Consultiva em Automação Residencial. Além dos benefícios que serão gerados para o próprio Integrador / Escritório de Engenharia Consultiva, também será conquistado, consequentemente, um novo índice de competitividade e eficiência para os empreendimentos imobiliários de alto padrão.

3 DESENVOLVIMENTO

Para a elaboração deste artigo, foram feitas pesquisas bibliográficas em livros, revistas, artigos acadêmicos e websites relacionado ao tema. Foram feitas entrevista com diretores de 6 empresas de Automação Residencial (quatro em Belo Horizonte, uma em São Paulo, uma no Rio de Janeiro), além de consulta direta ao Diretor Executivo da AURESIDE. Contribuiu no desenvolvimento deste trabalho a experiência profissional do autor do artigo, que conta com 16 anos de dedicação na área de Automação Residencial e levou em consideração os relatos obtidos através de convívio direto com os profissionais e empresários de diversas regiões do Brasil, atuantes nesta área, além do acesso a fabricantes e distribuidores de produtos em Automação Residencial, associações, feiras (no Brasil e no exterior), entidades de classe, instituições de ensino de engenharia, etc.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A fim de comprovar a teoria levantada neste trabalho foi desenvolvido e aplicado um questionário padrão a seis empresas entrevistadas. Apesar de não ser a amostragem ideal pode ser constatado a validade dos dados teóricos. O ideal seria que o questionário fosse aplicado por uma associação ou entidade de classe que representasse nacionalmente os profissionais deste seguimento.

Das seis empresas pesquisadas, atuantes no segmento de Automação Residencial, todas enquadram-se como empresas de pequeno porte (com receita bruta anual entre R$ 360.000,00 e R$ 3.600.000,00). Destas, duas informaram que já ouviram falar no PMI, em Gestão de Projetos, mas não conhecem de forma clara e prática o PMBOK e os benefícios dos métodos constantes no mesmo. As outras quatro empresas sequer conhecem o PMI e o PMBOK. Estas ultimas já ouviram falar em Planejamento e Gestão Estratégica para suas empresas, mas nunca ouviram falar em Gestão de Projetos. Todos foram unanimes em afirmar que necessitam muito de uma consultoria que possibilite suas empresas a criarem procedimentos, visando aprimorar o acompanhamento e controle das obras (desde a elaboração do orçamento até a entrega final dos produtos / serviços). Também é universal a fala dos sócios de que a dinâmica do dia-a-dia e desconhecimento de onde buscar auxilio (além do SEBRAE) para gestão de procedimentos técnicos, dificulta uma “parada estratégica” para que possam efetivamente “pensar” no assunto.

5 CONCLUSÕES

Para suprir a carência de métodos eficientes de Gestão de Projetos e auxiliar as empresas de Automação Residencial a crescerem o seu negócio, a ampliarem suas equipes de forma coerente, organizar a produção e manter ou melhorar a qualidade em seus projetos, é indispensável a utilização dos conceitos desenvolvidos pelo PMI/PMBOK neste dinâmico setor.

Para que possa ocorrer estas mudanças é necessário que se dissemine junto as entidades de classe, aos profissionais deste seguimento, associações e fabricantes de produtos de Automação Residencial, a existência e os benefícios do PMI e do PMBOK. É importante que representantes das associações e entidades de classe deste setor busquem, junto ao PMI, auxilio para levar esclarecimentos sobre a utilidade do PMI e do PMBOK. Em ação conjunta recomenda-se a realização de palestras, cursos e sugestão de templates específicos para este público em especifico.

Quando implantada as boas praticas de projeto, os benefícios serão o sucesso do projeto, em seus aspectos técnico (conclusão nos prazos estabelecidos e dentro do orçamento previsto, utilização dos recursos disponíveis de forma eficiente, obtenção da qualidade estipulada) e também no seu âmbito organizacional (mínimas alterações de escopo, ótima aceitação do projeto pelo contratante, melhor ambiente de trabalho). Com certeza será um avanço, ainda maior, no mercado de Automação Residencial.

REFERÊNCIAS

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